Levará tempo para que “carro inteligente” reduza o trânsito em São Paulo

A forma de se locomover nas grandes cidades mudará radicalmente nos próximos anos. Tendências apontam que o futuro será recheado de veículos inteligentes que se comunicam entre si e interagem com o ambiente ao seu redor, respondendo a estímulos de um contexto urbano complexo de maneira autônoma. A tecnologia, que possibilitará novas e melhores experiências, também ajudará a reduzir percalços e o trânsito carregado.

“Vemos um mundo onde os veículos se comunicam uns com os outros; motoristas e automóveis se comunicam com a infraestrutura da cidade para evitar congestionamentos e as pessoas compartilham carros sob demanda e exploram múltiplas formas de transporte em seus deslocamentos diários”, comenta Ken Washington, vice-presidente mundial de pesquisa da Ford.

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  • Apesar de todos os avanços tecnológicos e movimentos da indústria automotiva para otimizar o próprio conceito de “carro” e melhorar a vida nas metrópoles, o cenário idílico descrito nos parágrafos acima ainda configura-se em uma realidade distante. “Trata-se de uma solução de longo prazo. Muitas escolhas ainda precisam ser feitas”, pondera.

    O executivo, que comanda as operações de um centro de pesquisas avançadas que a montadora estabeleceu em 2012, no Vale do Silício (Estados Unidos), esteve no Brasil essa semana. Nos primeiros momentos em São Paulo, pôde sentir o quanto a cidade exige da vida de seus cidadãos em termos de locomoção. Questionado sobre as possibilidades de mudanças nesse cenário, afirmou que será algo que ocorrerá aos poucos.

    Em aceleração

    Os avanços no transporte se intensificaram mais recentemente, mas ainda há muito para avançar. Isso ocorre, em partes, porque o próprio contexto que permitirá essa transformação vai além das forças das montadoras.

    Criar um ambiente melhor de transporte depende de infraestrutura e esforço de muitas empresas distintas trabalhando de forma alinhada. Por exemplo, para que carros possam ser mais inteligentes e funcionar de maneira autônoma é preciso criar condições para que se comuniquem com as coisas ao seu redor.

    Pelo menos no contexto atual, isso dependeria em grande parte da cobertura das ruas por sensores capazes de mostrar o ambiente ao veículo e rede capaz de trafegar informações – o que exigiria um trabalho a muitas mãos (incluindo aqui o setor público). Projetos desse tipo vem sendo testados mundo a fora, mas não percebe-se grande avanço no Brasil.

    As definições e desafios passam, entre outros entraves, também pela compreensão de um modelo de negócios que gere resultados nesse novo mundo. Os que querem explorar esse mercado alinham suas estratégias e estabelecem parcerias nos bastidores. “TI é um componente importante no futuro do transporte. O interesse dessas empresas valida nosso esforço em inovação”, avalia Washington.

    Fonte: IDG Now!

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