Foram finalizadas as obras entre a Rua Augusta e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio; tapumes permanecem para evitar invasão
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) concluiu as obras civis no “miolo” da Avenida Paulista, entre a Rua Augusta e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Mas os tapumes devem permanecer na via até o fim do mês, para evitar uma invasão de bicicletas antes de a sinalização estar finalizada. Essa invasão poderia causar acidentes.
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As obras da ciclovia são apenas parte da reforma em curso na Paulista. Lá há também obras urbanísticas na Avenida Bernardino de Campos: reforma de calçadas, aterramento de fios, mudança na iluminação e poda de árvores. É um trabalho feito com a AES Eletropaulo. “A inauguração (da ciclovia) só vai ser feita quando as intervenções urbanísticas estiverem prontas”, diz o superintendente da CET Ronaldo Tonobohn.
São essas obras que impedem a abertura da ciclovia já neste mês. Entretanto, o cronograma da companhia para a obra, divulgado em março, está mantido: a inauguração oficial da via só vai acontecer em junho.
A proposta na Paulista foi que a faixa exclusiva fosse um eixo de ligação entre o Ibirapuera, os Jardins e o Pacaembu. A obra está estimada em R$ 15 milhões – a maior parte do custo refere-se às melhorias urbanas na Bernardino de Campos.
Doutor Arnaldo. Agora, com a obra perto do fim, a CET estuda estender o eixo de ciclovias da Avenida Paulista. Técnicos vão começar a analisar a viabilidade de uma faixa exclusiva de bicicletas na Avenida Doutor Arnaldo. “Vamos começar os estudos”, confirma Tonobohn. “Vamos fazer pelo menos uma conexão com a (Avenida) Sumaré. Dali em diante, as vias são muito estreitas”, afirma o superintendente da CET.
Segundo o secretário municipal de Transporte, Jilmar Tatto, de janeiro até agora a Prefeitura tem conseguido uma execução média de 20 km de ciclovia a cada mês, mesmo diante dos protestos de moradores.
Os técnicos trabalham para atingir a meta de construção de uma rede de 400 km de vias exclusivas ainda neste ano. O prazo oficial, entretanto, é o fim do ano que vem, quando termina o mandato de Fernando Haddad.
Fonte: Estadão