Cerca de 30 pessoas, segundo a Polícia Militar, protestaram na manhã da quinta-feira (30/4) em frente ao portão principal da USP (Universidade de São Paulo), na zona oeste de São Paulo.
Os manifestantes querem a ampliação de cotas para negros em universidades. Na página do Facebook, o grupo afirma que “nossa universidade, em pleno 2015, insiste em seguir excluindo o povo pobre e negro do direito à educação pública. Entendemos isso como uma violação de direitos humanos, além da prova do caráter antidemocrático da USP”.
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O ato, que começou por volta das 6h30 em frente ao portão 1 da instituição, prejudicou a circulação de carros e ônibus no Butantã, na zona oeste da capital paulista.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que a manifestação interditava totalmente a avenida Afrânio Peixoto com a rua Alvarenga. Segundo a companhia, os motoristas que desejavam acessar a rodovia Raposo Tavares pela rua Alvarenga tinham que pegar um desvio na altura da rua Professor Horário Berlinck.
Pela página do Facebook, os manifestantes convidavam todos os estudantes da universidade para participar do “dia de mobilização”. No final da tarde, o grupo realizou um debate no prédio de História e Geografia da USP.
Fonte: Folha de São Paulo