Uma jovem de 18 anos foi estuprada dentro de uma cabine de recarga do Bilhete Único na Estação República, uma das mais movimentadas de São Paulo. O crime aconteceu no último dia 2 e a Polícia já prendeu um dos suspeitos – outras três pessoas ainda são procuradas.
Segundo os policiais, ele teria tentado abrir o cofre com um pé de cabra, mas não conseguiu levar o dinheiro. O rapaz então teria amarrado a vítima e a estuprado enquanto o outro suspeito vigiava a porta da cabine.
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O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, ressaltou que o dinheiro não foi roubado. “Não se consumou o roubo do cofre. É importante que isso seja colocado para mostrar que há segurança onde se guarda os valores no Metrô”.
E o que é pior: uma mulher ser estuprada no trabalho, dentro de um espaço administrado pelo Governo do Estado de São Paulo, ou o roubo dos supostos 30 mil reais que estariam no cofre? A mesma segurança que exaltada pelo secretário não foi capaz de proteger o mais importante: a vida da jovem.
O secretário declarou ainda que “as estações são bem protegidas tanto que um crime como esse é uma excepcionalidade. Em princípio, não há necessidade de maior segurança”.
Com informações do Estado de S. Paulo.