Taxistas levarão protesto por segurança para sede do governo: “são 24 horas por dia de risco”

Com medo da violência, taxistas já marcaram a próxima manifestação por mais segurança. O protesto agora acontecerá no próximo dia 8 de abril em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo. A categoria quer mais policiamento nas ruas.

A saída está marcada para as 14h da frente do estádio do Pacaembu, zona oeste de São Paulo. Nesta sexta (27), o protesto saiu do mesmo local e foi em direção a Secretaria de Segurança Pública. Um dos presentes no ato, o taxista Claudinei Ângelo da Silva, desabafou em relação à insegurança.

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  • – Já tive amigo que foi assassinado no táxi… Vinte e quatro horas a gente está correndo risco.

    Claudinei trabalha há 11 anos no ramo e diz que nunca foi assaltado, mas já soube de muita história de violência de seus colegas.

    Um deles é o taxista Luis Aguiar, assaltado cinco vezes em seis anos. Ele lembra que o pior deles aconteceu na zona Oeste de São Paulo.

    – Foi quando eu peguei um casal na região da Pompeia para levar para Taipas. O homem sentou na frente e a mulher atrás. Ela colocou a arma na minha cabeça e deu voz de assalto. A todo momento falava que ia me matar.

    Em Taipas, o casal levou documento, celular e a carteira do taxista. Luis ficou vivo, mas mudou os hábitos.

    Hoje ele participa de grupos de taxistas no aplicativo WhatsApp para avisar aos colegas de possíveis situações de violência.

    – Quando o taxista está indo para lugares de alta periculosidade, a gente avisa outro colega para ir acompanhando.

    Brasilândia

    No último domingo (22), o taxista Wanderlei Pereira Nunes foi baleado por volta das 5h30 durante uma tentativa de assalto no bairro da Brasilândia. Ele realizava uma corrida com um casal, quando foi abordado por criminosos entre a estrada do Sabão e a rua Domingos Vega.

    Ferido, Nunes perdeu o controle do carro, que bateu em um poste. O taxista morreu após ser socorrido ao hospital do Mandaqui. Os passageiros teriam se ferido levemente por causa da batida.

    No mesmo dia, um primeiro protesto foi organizado a tarde por taxistas de diversas regiões contra a morte do colega.

    Fonte: R7

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