O consórcio Isolux-Corsán-Corviam deve retomar as obras na Linha 4 – Amarela do metrô de São Paulo até o fim de abril. Após reuniões entre dirigentes do metrô, do consórcio e da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, houve acordo que definiu ainda o prazo de 12 meses para a conclusão das estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire, além do pátio e do terminal de ônibus de Vila Sônia.
O contrato para execução do restante das obras na Linha 4, pelo mesmo consórcio, será rescindido. Haverá nova licitação para que as estações Morumbi e Vila Sônia sejam concluídas.
As obras da segunda fase da linha, que incluem as quatro estações citadas, foram licitadas em 2011 e começaram em abril de 2012. Em janeiro de 2015, o Metrô acionou o consórcio por causa da redução do ritmo das obras, que estariam atrasadas.
O acordo entre as partes foi avalizado pelo Banco Mundial (Bird), que financia a obra, o que, segundo o Metrô, “garante a disponibilidade dos recursos para a conclusão da linha”.
No mês passado, o governador Geraldo Alckmin anunciou que nova licitação deveria ser feita para que outra empresa assumisse o restante das obras.
Na época, ele disse que o consórcio não tinha equipamentos nem insumos para que as obras continuassem. “Já comunicamos ao Banco Mundial para fazer rescisão contratual. Vamos levantar a garantia e aí, certamente, relicitar a obra”, afirmou.
Em nota, a concessionária havia respondido que, por causa do desequilíbrio econômico-financeiro da obra, vinha fazendo esforços para reajustar o fluxo de pagamentos do projeto de construção da Linha 4 do Metrô.
“O fato foi gerado por atrasos na entrega e definição dos projetos executivos por parte do Metrô. Além disso, há morosidade na aprovação de novos serviços, cuja responsabilidade está fora do escopo do contrato inicial”, diz a nota.
Fonte: Valor Econômico