A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, em parceria com a Bloomberg Philanthropies, inaugurou nesta segunda-feira, dia 18 de junho, a primeira fase do projeto de nova sinalização de ciclovias na região central da capital paulista.
A medida faz parte do Programa de Orientação do Ciclista, uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo e da Companhia de Engenharia de Tráfego para incentivar a mobilidade ativa por meio da sinalização direcionada a quem utiliza a bicicleta para se deslocar pela cidade.
Nessa primeira etapa, foram instaladas 76 placas em 12,3 quilômetros de vias nos seguintes trechos:
- Rua da Consolação (Avenida Paulista – Rua 7 de Abril), passando pelas ruas Coronel Xavier de Toledo e Bráulio Gomes;
- Avenida Duque de Caxias, Rua Mauá, Avenida Cásper Líbero, Praça Ramos de Azevedo, Rua Sete de Abril, Praça da República, Largo do Arouche e Avenida São João;
- Avenida Rangel Pestana (Praça da Sé – Largo da Concórdia), passando pela Rua Boa Vista, Rua Líbero Badaró, Rua Benjamin Constant, Praça da Sé e Rua Rangel Pestana.
Até o fim do ano, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes irá implantar aproximadamente 550 placas de orientação para ciclistas no Centro e na Lapa, fazendo a cobertura de 62,6 quilômetros. A exemplo do que foi feito na ciclovia da Avenida Paulista, em setembro do ano passado, a sinalização indica pontos de referência da cidade, direção, distância em quilômetros e tempo médio de percurso de bicicleta.
“A proposta das placas é dar a noção de uma rede cicloviária na cidade. Depois do Centro e da Lapa, a ideia é expandir o projeto para outros bairros, mostrando que é possível ir de um lugar a outro de bicicleta em São Paulo, usando as ciclofaixas e ciclovias”, afirma o secretário de Mobilidade e Transportes, João Octaviano Machado Neto.
Haverá dois tipos de sinalização: as placas de fundo verde indicarão trajetos de curta distância, enquanto as de fundo branco mostrarão as de longa distância. Os dois tipos indicam a direção para pontos de referência da cidade (parques, praças, estações de trem e metrô, terminais de ônibus, entre outros locais). Além disso, as placas informam a existência de bicicletários nos locais indicados.
O Programa de Orientação do Ciclista integra a iniciativa Parceria para Cidades Saudáveis, uma rede mundial de cidades comprometidas com a proposta de salvar vidas por meio de ações de prevenção de doenças não transmissíveis e lesões. A ação conta ainda com a parceria da Organização Mundial de Saúde e da Vital Strategies.
Com a proposta de incentivar a caminhada, o uso de bicicletas e a convivência em vias seguras, São Paulo é uma das 50 cidades do mundo a participar da iniciativa, que tem duração de 18 meses e oferece subsídio de R$ 300 mil.
“O uso de bicicleta para deslocamentos diários tem impacto positivo na saúde do ciclista e efeito no meio ambiente e na saúde pública. A placa de orientação do ciclista é mais um elemento rumo à consolidação da rede de ciclovias na cidade de São Paulo”, diz o diretor interino da Vital Strategies no Brasil, Pedro de Paula.
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