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sexta-feira, março 29, 2024

Ônibus interrompem circulação na USP após ameaça de ataques

Uma suposta ameaça de novos ataques interrompeu por quase cinco horas a circulação de ônibus no câmpus da Universidade de São Paulo, no Butantã, na zona oeste, nesta sexta-feira, (2). Os transtornos fizeram grupos de alunos desistirem de ir para a universidade e alguns professores resolveram cancelar aulas em unidades como a Escola de Comunicação e Artes e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

Funcionários de empresas de ônibus e da segurança da Universidade de São Paulo relataram que, por volta das 11 horas, um Fiat Palio com três suspeitos teria parado perto do Portão 2 e ameaçado balear e incendiar coletivos que circulassem perto da Favela São Remo.

Um suspeito foi morto e outro ficou ferido pela polícia na Favela São Remo, nesta semana. Na quarta-feira, um ônibus e um táxi foram incendiados, no que os investigadores acreditam ser uma retaliação pela morte.

Após a ameaça, os ônibus foram recolhidos pelas empresas e levados para fora do câmpus, na Avenida Afrânio Peixoto, onde ficaram estacionados sob escolta policial. Segundo a SPTrans, nove linhas das viações Gato Preto, Sambaíba e Transppass deixaram de operar entre 12h30 e 17h10. Os coletivos circulares também pararam de funcionar.

A interrupção causou transtornos para funcionários e alunos. Os coletivos deixaram de entrar na Universidade de São Paulo e todos os passageiros precisaram desembarcar no Portão 1.

Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) informou que as empresas foram “orientadas pela Polícia Militar a não entrar na área, diante da ameaça recebida por fiscais das linhas”. Segundo o sindicato, os estudantes também teriam recebido a orientação de não permanecer no câmpus no fim da tarde.

‘Toque de recolher’

Nesta sexta, alunos da Universidade de São Paulo receberam mensagens por WhatsApp informando que o suspeito ferido pela polícia havia morrido, e estabelecendo toque de recolher às 16 horas. Para a Polícia Militar, tratou-se de um boato. Mesmo assim, o policiamento no local foi reforçado por medida de cautela.

Ante a dificuldade de transporte e o receio de possível ataque, alguns alunos decidiram faltar ao curso à noite.

* Atualização: 22h46

* Com informações do jornal O Estado de São Paulo

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