Um bombeiro civil morreu em decorrência do incêndio que atingiu o Museu da Língua Portuguesa na tarde desta segunda-feira (21), na região central de São Paulo. A informação foi confirmada pelo governador Geraldo Alckmin, que visitou o local ao fim da tarde.
De acordo com o Samu (Serviço de Atendimento Movél de Urgência), responsável pelo socorro à vítima, o brigadista de incêndio Ronaldo Pereira da Cruz tentou combater as chamas e sofreu uma parada cardíaca. Ele recebeu atendimento no Hospital das Clínicas, mas acabou morrendo. A causa da morte não foi divulgada.
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O incêndio de grandes proporções que atingiu o museu, localizado no bairro do Bom Retiro, consumiu grande parte do edifício, um patrimônio histórico do século 19. Não havia público no local no momento em que as chamas começaram a se espalhar, já que o museu não abre às segundas-feiras.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 16h da tarde e as chamas foram controladas às 17h45, segundo a corporação. Ao todo, a operação de combate às chamas mobilizou 97 agentes e 37 carros do Corpo de Bombeiros.
Segundo a Secretaria estadual da Cultura, responsável pela operação do museu, os funcionários que estavam presentes deixaram o local ao ouvir o alarme de incêndios. A pasta informou ainda que possui seguro contra incêndio da ordem de R$ 45 milhões.
Em rápida entrevista coletiva, o governador Geraldo Alckmin disse que espera firmar parcerias com a iniciativa privada para recuperar o Museu da Língua Portuguesa. O governo informou que o acervo do museu é tecnológico e, portanto, ele poderá ser reproduzido futuramente.
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