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quinta-feira, março 28, 2024

Acidente de trem na estação Perus da CPTM completa 15 anos

No dia 28 de julho de 2000, aproximadamente às 21h15 ocorreu o maior acidente de trens na história da administração da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde nove pessoas morreram e 115 ficaram feridas.

O acidente, até hoje o maior da história ferroviária de São Paulo, teve como causador, um trem que estava na região da estação Jaraguá que por estar em um trecho de inclinação, desceu a toda velocidade em direção a estação de Perus, da Linha 7-Rubi, quando sem sucesso, Osvaldo Pierrucci, maquinista do trem que saiu desgovernado, não conseguiu o manter parado pois a CPTM alegou que ele não calçou as rodas do trem, hoje algo obrigatório.

Porém para a investigação da Polícia Civil na época, houve uma série de erros que culminaram na tragédia. Houve antes uma falha no sistema de energia que deixou o trecho entre Perus e Pirituba sem operar, houve um desespero e falta de preparo para tomada de decisões rápidas, além do fato de o trem não ter sido calçado.

A composição desgovernada atingiu alta velocidade no trecho entre Jaraguá e Perus, que é inclinado e no sentido que o trem tomou era uma descida, o que fez rapidamente seguir rumo a estação Perus, onde tinha um trem cheio que estava na plataforma para seguir sentido Francisco Morato e que se encontrava na estação por falha no sistema de energia, não conseguiu sair do local há tempo vindo a ser atingido.

Com o impacto, os dois trens saíram dos trilhos, atingiram a passarela acima da estação e provocou ferimentos em muitas pessoas. Logo após se tomou conhecimento da gravidade da situação com o número de mortos e feridos subindo e a estação Perus ficou semi destruída.

Após três dias a estação Perus foi reaberta e o caso seguiu em investigação, o qual no ano de 2012, a CPTM foi condenada a indenizar 118 pessoas pelo acidente e as famílias das vítimas fatais.

Em 15 anos após o ocorrido, os trens da série 1700, o causador do acidente, passaram por uma substituição do sistema de freios, bem como o sistema de energia foi modernizado, mesmo assim com certa frequência atualmente ainda apresenta problemas. Além disto novas composições estão em processo de inserção na linha que conta com os 1700 e 1100 (antigos) e os 3000 e 7000 mais novos.

Veja uma compilação dos vídeos informativos da época:

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